As rodovias mais perigosas do país representam um desafio constante para a segurança viária e um ponto de preocupação para autoridades e motoristas. No Brasil, onde a extensão rodoviária é grande e diversa geograficamente falando, algumas estradas se destacam não apenas pela sua importância logística, mas também pela sua periculosidade.
Uma das rodovias que precisamos destacar nesse aspecto é a BR-116, conhecida como Rodovia Presidente Dutra – também chamada de “Rodovia da Morte” -, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Com um intenso fluxo de veículos de carga e de passageiros, além de trechos com condições precárias de manutenção e sinalização, a Dutra figura entre as rodovias com alto índice de acidentes graves e fatais.
Outra via que merece atenção é a BR-101, especialmente nos trechos que cortam os estados do Nordeste e do Sul. Esta rodovia, por sua extensão e importância para o transporte de carga entre as regiões, muitas vezes apresenta condições desafiadoras, como curvas acentuadas, pistas estreitas e áreas sujeitas a deslizamentos e alagamentos, aumentando os riscos para os motoristas.
A BR-381, conhecida como Rodovia Fernão Dias, também está entre as mais perigosas. Ligando Belo Horizonte a São Paulo, é rota fundamental para o transporte de mercadorias entre os dois maiores centros econômicos do país. No entanto, a alta densidade de tráfego, aliada a trechos sinuosos e à presença de veículos lentos, contribui para um elevado número de acidentes.
Além dessas, diversas outras rodovias pelo Brasil apresentam características que as tornam perigosas, seja pela falta de manutenção, excesso de veículos, más condições climáticas ou imprudência dos motoristas. Investimentos em infraestrutura, fiscalização eficiente e conscientização dos condutores são fundamentais para diminuir os riscos e tornar as estradas brasileiras mais seguras para todos os usuários.



